É, gente, o David Bowie morreu...
autor de clássicos como "Starman" e "Space Oddity",
o mundialmente famoso cantor nos deixou aos 69 anos, vitimado pelo câncer,
informou nesta segunda-feira sua página do Facebook. Segundo esta mensagem,
o artista, que popularizou o "glam rock" nos anos 70 e 80, morreu
neste domingo "serenamente, rodeado de sua família, após uma valente
batalha de 18 meses contra o câncer".
"Embora muitos de vocês vão
compartilhar conosco esta perda, pedimos respeito à privacidade da família
durante o luto", acrescentou a nota, à qual também se dirigia o Twitter
oficial de Bowie.
Seu filho, o cineasta Duncan
Jones, confirmou a notícia na rede social. "Lamento muito dizer que é
verdade. Estarei desligado por um tempo. Muito amor para todos", escreveu.
O cantor e
multi-instrumentalista, conhecido por sua imagem andrógina e enigmática
sobretudo em sua época de maior sucesso, lançou ao mercado seu último disco na
sexta-feira passada, coincidindo com seu 69º aniversário.
Às vésperas de lançar
"Blackstar", seu 25º álbum de estúdio, apresentou o vídeo musical
do tema "Lazarus", um inquietante clipe de quatro minutos de duração
no qual Bowie aparece com os olhos vendados, levitando na cama de um hospital
psiquiátrico. Este último trabalho, que contém apenas sete canções, foi bem
recebido pela crítica no Reino Unido.
Durante anos houve nos círculos
musicais rumores sobre a saúde do cantor, muito reservado com sua vida pessoal
e que fazia poucas aparições públicas. Seu último show ao vivo foi uma atuação
com fins beneficentes em Nova York em 2006.
Bowie ficou famoso em 1972, com
"The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars", e
não só por suas letras misteriosas e eletrizantes, mas por sua imagem tão
espetacular como ambígua.
Seus grandes sucessos, transformados
em clássicos da música e referências de culto, incluem também "Let's
Dance", "Heroes", "Under Pressure", "Rebel,
Rebel", "Life on Mars" e "Suffragette City".
Bowie também teve incursões pelo
cinema. Além de sua película “Labirinto”, onde ele contracenava com uma
infantil Jennifer Connely e gravou a famosa canção “Underground”, ele também
trabalhou em filmes como o curioso terror “Fome de Viver”, com Catherine
Deneuve, e “Furyo, em Nome da Honra”, do consagrado diretor Nagisa Oshima (ele
é conhecido no Brasil pelo erótico “Império dos Sentidos”), onde Bowie era um
rebelde prisioneiro de guerra homossexual num campo de prisioneiros mantido
pelos japoneses na Segunda Guerra Mundial.
O Museu Victoria & Albert de
Londres dedicou em 2013 a Bowie, uma exposição que foi uma das mais
bem-sucedidas de sua história. Um ano depois, em novembro de 2014, Bowie
comemorou meio século de carreira com "Nothing Has Changed", uma
ambiciosa antologia que refletia a diversidade de rostos que cultivou em sua
vida.
A publicação foi complementada com a
estreia no Reino Unido do filme "David Bowie Is", um documentário em
torno da exposição sobre o artista no Victoria & Albert. Nascido no bairro
londrino de Brixton em 1947, o músico foi casado duas vezes, e teve dois
filhos.
Fonte: O Dia
Pois é. Está muito dolorosa essa
perda. Finalmente Bowie agora será um eterno Ziggy Stardust... Para nós que
gostamos do cara, nos resta fazer uma pequena homenagem. Vamos colocar aqui
dois videoclips: seu último videoclipe, “Lazarus” e "Life on Mars?". Antes, vejamos algumas fotos do cantor...
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