Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!
Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

METROPOLIS 1984 Moroder Version [FULL MOVIE]

Venha Para o Mundo de Yoshiwara!!!!!

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domingo, 3 de novembro de 2013

Yamato!!!!

Hoje vou falar de uma incrível história: a do encouraçado japonês Yamato, afundado na Segunda Guerra Mundial. Este navio fazia parte da frota japonesa que apostava suas fichas na construção de enormes navios de guerra com grande poder de fogo para compensar os vários pequenos navios americanos. Com o Japão praticamente derrotado, o Yamato fez sua batalha final contra cerca de 380 aviões americanos e afundou depois de sofrer uma explosão em seu enorme paiol. Ele hoje jaz no fundo do mar próximo a Okinawa, dividido em dois grandes pedaços. O mais curioso é que, na década de 70, foi criado um mangá de ficção científica onde, do final do século 22 para o século 23, a humanidade sofria um ataque do planeta Gamilas para ser conquistada e toda a frota espacial havia sido dizimada. O Yamato então é reconstruído e se torna uma nave espacial que supera a velocidade da luz (sim, anda em velocidade warp como a Enterprise!!!) e viaja até o planeta Iscandar, planeta gêmeo de Gamilas, onde a princesa Starsha fornecerá um descontaminador para curar a Terra dos ataques de bombas radioativas de Gamilas. Assim, o velho navio vira uma moderna nave espacial cuja principal arma, o canhão de ondas, consegue destruir frotas inteiras, assim como pequenos continentes ou planetóides. Esse mangá passou na tv brasileira com o título de Patrulha Estelar na antiga TV Manchete em meados de 1983, 1984. E desperta muita curiosidade sobre elementos da cultura japonesa da época da Segunda Guerra Mundial e do pós guerra. O trauma do pesadelo nuclear nas bombas radioativas de Gamilas que vêm do céu, assim como as bombas de Hiroshima e Nagazaqui; o sentido de sacrifício do indivíduo em prol de uma coletividade, assim como os pilotos kamikazes. O fato de reerguer uma instituição da guerra, o próprio Yamato, e colocá-lo na condição de protagonista. Mas um elemento muito curioso é a questão do culto a personalidade, rechaçado fortemente no filme. Se lembrarmos que o Imperador do Japão era uma espécie de Deus sobre a Terra, no mangá não vemos mais essa prática na cultura terrestre, ficando reservada para os inimigos alienígenas. O líder de Gamilas, Desslok, é idolatrado pelo seu povo como um Imperador Hiroíto de tempos passados. E ele leva uma vida mundana, regada a muitas bebidas alcoólicas e com serviçais à sua disposição para seus banhos, além de não tolerar falhas de seus subordinados, exeutando-os friamente com uma arma de fogo, numa época em que pistolas a laser são comuns (a arma de fogo pode ser uma referência ao século 20 para aproximar Desslok da idolatria japonesa a Hiroíto, mas isso fica como hipótese). Esse repúdio a idolatria exacerbada vista em Yamato pode ser um traço da cultura japonesa repudiada pelos próprios japoneses, que podem ter visto nesta idolatria a responsável pelo envolvimento do Japão na guerra. Outros elementos da cultura japonesa estão muito presentes. A questão da honra é exaustivamente trabalhada. Desslok admira a coragem e honra do Yamato, assim como o Yamato também tem esse respeito em relação a Desslok. Kodai, um tripulante da nave que será o futuro capitão do Yamato após a morte do capitão Ojita, bate continência a um caça de Gamilas derrubado por ele mesmo, em respeito ao soldado inimigo morto, repetindo a continência batida por um aviador americano após presenciar o naufrágio do Yamato durante a Segunda Guerra (imagem em flashback vista no mangá). Outro elemento importante é a questão da calma e paciência em situações de grande perigo, onde o jovem e vivaz Kodai se inflama durante a presença das frotas inimigas em contraste com um sereno capitão Ojita que repreende Kodai dizendo a ele que sem tranquilidade você não consegue buscar adequadamente as soluções para uma crise (nessa hora, os japoneses são demais!!!!). Um trecho muito marcante da série é o questionamento de Kodai sobre a matança de uma guerra, numa clara reflexão e alusão a toda a carnificina da Segunda Guerra Mundial, depois que ele mata um inimigo e joga fora a sua arma num grito de desespero contra toda a insanidade da guerra. Lamentavelmente, na segunda temporada, ele é confortado por Sanada, que diz que a guerra é sim uma coisa ruim, mas que às vezes ela é necessária e tem que ser feita. Devemos lembrar que Sanada é o oficial de ciências da nave (sua alusão a Spock é fortíssima!) e ele é a voz da lógica e do racionalismo, tornando seu argumento pró guerra inquestionável. Por último, devemos fazer aqui uma justiça histórica: vendo o desenho do Yamato, chegamos a conclusão de que Star Wars foi fortemente influenciado pelo mangá. Yamato é de 1974. Star Wars é de 1977. Yamato tem o robozinho analyzer, que é praticamente igual ao R2D2. Yamato tem batalhas entre naves espaciais de grande porte com canhões laser, assim como em Star Wars. Yamato tem batalhas espaciais entre caças, assim como em Star Wars (a semelhança entre os caças tigres negros e os X Wings de Star Wars também é marcante). Yamato tem uma arma de destruição em massa, o canhão de ondas, assim como em Star Wars, que é a Estrela da Morte. Na segunda temporada de Yamato (Cometa Império, que passou no Brasil), já existe um outro cruzador espacial, o Andrômeda, todo computadorizado e que tem um duplo canhão de ondas. Quando a tripulação do Yamato se encontra próximo ao mar em frente à estátua do falecido capitão Ojita, o Andrômeda passa gigante sobre suas cabeças, com as luzes da nave iluminando o negro do céu noturno. Impossível não comparar com a cena inicial do Episódio 4 - Uma Nova Esperança, de Star Wars, onde a nave da princesa Leia Skywalker é perseguida pelo gigantesco cruzador imperial. Ainda, Yamato tem sempre ajuda de mocinhas bondosas cheias de energia vinda do amor para combater os inimigos maus. E em Star Wars, como era? Ah! Que a Força esteja com você! É, meus amigos, Star Wars vem de um desenho japonês. Parodiando aquele comercial de televisão antigo: os japoneses deles mesmos são melhores que os japoneses americanos... Fiquem agora com algumas imagens históricas do Yamato original, assim como imagens do desenho e do filme japonês com atores reais realizado em 2010...



Oficiais comandantes do Yamato foto do dia 5 de Abril de 1945, dois dias antes de seu último combate. Seu comandante, almirante Kosaku Ariga (sentado no centro) morreu no naufrágio.



Representação artística do navio



Yamato durante sua construção na Base Naval de Kure, Japão em 20 de Setembro de 1941. À direita o porta-aviões Hosho e ao fundo no centro o navio de carga Mamiya.


O Yamato em 1941.


Yamato sob ataque de aviões americanos em 24 de Outubro de 1944 no próximo à ilha de Sibuyan nas Filipinas.


Na Batalha do Mar de Samar (Filipinas) em 25 de Outubro de 1944.


Yamato em ação na Batalha do Mar de Samar acompanhado por um cruzador pesado (Tone ou Chikuma).


Sob ataque de aviões americanos em 7 de Abril de 1945.


Yamato realizando manobras enquanto é atacado em 7 de Abril de 1945.


O Yamato danificado durante o ataque que sofreu em 7 de Abril de 1945 que causou seu afundamento.


O momento da explosão.


O Yamato durante seus teste marítimos perto do Canal de Bungo, 20 de outubro de 1941.

Yamato (navio)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yamato
大和

Carreira   
Data de encomenda
março de 1937
Estaleiro
Kure Kaigun Kosho
Batimento de quilha
Lançamento
Comissionamento
Comandante(s)
Chiaki Matsuda
Nobuei Morishita
Kōsaku Aruga
Estado
Afundado ao norte de Okinawa
Fatalidade
Características gerais
Tipo de navio
65 027 t (padrão)
71 659 t
(carregado)
Comprimento
263 m
38.9 m
11 m
Propulsão
12 caldeiras Kampon
4 turbinas a vapor
4 hélices de três lâminas
Velocidade
27 nós (50 km/h)
Autonomia
7 200 milhas náuticas à 16 nós (13 334 km à 30 km/h)
Blindagem
650 mm na frente das torres
410 mm nas laterais
200 mm no convés central
226.5 mm nas pontas do convés
Armamento
1941:
9 canhões de 460 mm
12 canhões de 155 mm
12 canhões de 127 mm
24 canhões de 25 mm
4 canhões de 132 mm
1945:
9 canhões de 460 mm
6 canhões de 155 mm
24 canhões de 127 mm
162 canhões de 25 mm antiaéreos
4 canhões de 132 mm
Aeronaves
7
Tripulação
2 500–2 800
Yamato (em japonês: 大和) foi um navio de guerra construído pelo Japão pouco antes da Segunda Guerra Mundial.
Características
Junto a seu navio irmão, o Musashi constituíam a classe Yamato. Foram os maiores couraçados já construídos, e deslocavam cerca de 65 000 toneladas.
Tinha como armamento principal nove canhões de 18 polegadas (aproximadamente 457 mm) distribuidos em três torres, duas de vante e uma de ré, além de diversos canhões de menor calibre e armamento anti-aéreo. Porém, esse arsenal não impediu o afundamento destas duas belonaves durante a Guerra do Pacífico, antes da capitulação japonesa.
História
O Yamato (nome de uma antiga província do Japão atual Prefeitura de Nara) foi construído em fins da década de 1930, sob grande segredo, refletindo a filosofia japonesa de compensar o grande número de navios norte-americanos, com a construção de super-encouraçados, fortemente armados e blindados.
O primeiro a ser completado, o Yamato, serviu como capitânia do Almirante Yamamoto, durante a batalha de Midway, mas não chegou a combater nessa ocasião. Durante os anos seguintes, o navio sofreu três ataques aéreos, sempre escapando. Ancorado em Cingapura, liderou a frota japonesa na Batalha do Golfo de Leyte, em outubro de 1944. Nessa ocasião, perdeu sua nave irmã, o Musashi, segundo navio da classe Yamato, o qual afundou após horas de ininterruptos ataques de centenas de aviões americanos.
Em abril de 1945, o Yamato reuniu uma pequena esquadra e empreendeu a última ofensiva da Marinha japonesa, conhecida como Operação Ten-Go. Tentava chegar a Okinawa para deter os navios inimigos. Essa ofensiva tratava-se de uma verdadeira missão kamikaze, tendo o Yamato como peça principal para tentar afundar o máximo possível de navios das forças aliadas.
Mas, foi localizado em 7 de Abril de 1945, e atacado por mais de 380 aviões norte-americanos, afundando depois de uma heróica resistência, que durou horas. Presume-se que foi necessário atingir o Yamato com mais de 25 torpedos, para que viesse à pique (2 torpedos chegariam para afundar um navio de guerra considerado normal). Resistiu ao nafrágio durante tanto tempo devido ao facto do navio ser todo compartimentado, e quando o navio começava a desenvolver inclinação para o lado, inundavam-se alguns compartimentos no lado oposto para contrabalançar o casco e tornar a endireitá-lo. Contudo, o gigante começou a fraquejar. À medida que as suas defesas anti-aéreas eram eliminadas por bombas, e os postos de metralhadoras eram atingidos, matando ou ferindo gravemente os seus operadores. Contudo, apesar da carnificina, o Yamato não se rendeu, e lutaram o mais que puderam, até que o navio ficasse quase inoperante.
Os aviões Americanos escolheram largar os torpedos de um só lado do navio, de modo a provocar o seu adernamento para esse lado, e durante horas o Yamato resistiu, como dito anteriormente, inundando-se compartimentos no lado oposto para contrabalançar. Contudo, muitos dos que trabalhavam nos compartimentos inferiores que procediam à inundação dos tanques para manter o navio estável morreram afogados, ou mortos pelas bombas que inevitavelmente penetravam pelos conveses a dentro. Os poderosos motores do Yamato não se renderam, e resistiram todo o ataque, mantendo o Yamato em movimento, surpreendentemente, a sala das máquinas e de caldeiras não sofreu qualquer tipo de dano, mantendo vivos todo o pessoal necessário para operar as caldeiras e os motores, muitos deles foram para o fundo quando o Yamato afundou.
Acabou inevitavelmente por adernar, e, antes de desaparecer totalmente sobre as águas, seu paiol central, onde se encontravam armazenados os projecteis para as torres de artilharia principal e munições anti-aéreas, explodiu, despedaçando a zona central do navio, e matando muitos que se encontravam na água e possiveis sobreviventes no seu interior. Presume-se que mais de 10 500 toneladas de projecteis de artilharia tenham explodido no paiol. Hoje em dia, a única parte dos destroços ainda reconhecível e não destruida, é a secção de proa, desde o espaço da torre de artilharia 1 até ao quebra mar de proa. A secção de popa está virada ao contràrio, com um grande rombo na lateral. Os gigantescos hélices do Yamato ainda continuam no seu lugar, imponentemente aparafusadas nos veios de propulsão.
O Yamato afundou-se a apenas 200 km ao norte de Okinawa. Caso o Yamato tivesse conseguido sobreviver ao ataque no qual foi afundado, possivelmente poucos danos teria conseguido infligir aos navios dos Estados Unidos, dado que ficou terrivelmente danificado no ataque aéreo no qual afundou. Mas caso ele tivesse conseguido chegar a Okinawa sem ser detectado por aviões de reconhecimento e sem ter recebido nenhum ataque aéreo, certamente que teria sido afundado à mesma pelas forças dos EUA, mas o Yamato teria também, sem qualquer sombra de dúvida, infligido pesadas perdas aos EUA, pois os canhões de 18 polegadas do Yamato tinham um enorme raio de alcance e raramente falhavam o alvo. Seu casco foi localizado, no fundo do mar, na década de 1980. Está muito deformado e danificado.
Representação nas artes
No Brasil durante os anos 1980 a TV Manchete exibiu o desenho animado Patrulha Estelar 1 (Uchū Senkan Yamato). Neste, o navio Yamato é transformado em uma espaçonave (chamada Argo nos EUA e no Brasil) para defender a Terra.
O filme japonês de 2005 Otoko-tachi no Yamato,2 (br: Yamato)3 conta a história da última batalha deste couraçado. Foi construída uma réplica em tamanho natural do Yamato para servir de cenário para a realização do filme. Depois das filmagens esta réplica foi transformada em um museu.4
O filme Space Battleship Yamato (Japão, 2010) é uma adaptação do anime de clássico de 1974.

 
O Yamato no espaço sideral



Kodai, no mangá



Kodai, no filme


A nave Andrômeda


O capitão Okita no mangá


O capitão Okita no filme


O General Desslok


O General Desslok no filme


Analyzer, o robô que deve ter inspirado...


R2D2!!!!!


Tigre Negro, que deve ter inspirado...


O X Wing!!!!!


Sanada, o "Spock" de Yamato


Sanada e o ator que o interpreta no filme


Yamato em ruínas, enterrada no antigo fundo do mar...


Imagem do Yamato no filme



Cartaz do filme de 2010

sábado, 19 de outubro de 2013

Homenagem a Mary Pickford

Hoje vamos homenagear essa grande atriz do cinema mudo: Mary Pickford. Nascida no Canadá, ela migrou para os Estados Unidos e trabalhou nos primórdios do cinema americano juntamente com David Wark Griffith, um dos primeiros diretores da história do cinema a desenvolver uma linguagem cinematográfica. Pickford conquistou os corações do público americano e teve o apelido de "America's Sweetheart" (a queridinha da América). Casou-se com Douglas Fairbanks, outro grande astro da época, muito amado pelo público, fazendo com ele um casal muito badalado. Foi uma das primeiras atrizes a perceber a importância do Star System e a saber negociar muito bem seus contratos, para o desespero dos chefes dos grandes estúdios. Juntamente com seu marido Fairbanks, Griffith e Chaplin, inauguraram a United Artists (os loucos pegavam a chave do hospício", era o que diziam na época). Seus cachinhos dourados ficaram imortalizados no cinema. Pickford chegou a fazer alguns filmes falados e mais tarde casou-se com Charlie "Buddy" Rogers, ator de cinema que foi o mocinho do primeiro filme a ganhar o Oscar, "Asas", em 1927. Vamos agora colocar algumas imagens desse grande e apaixonante ícone do cinema...










































terça-feira, 24 de setembro de 2013

Homenagem a Carmen Santos

Esta semana já se vão 61 anos que a atriz de cinema do Brasil Carmen Santos nos deixou. Uma das pioneiras do cinema brasileiro, Carmen Santos muito lutou para o desenvolvimento dessa arte no Brasil, sendo atriz e dona de estúdio, a Brasil Vita Filmes. Fez muitos sacrifícios pelo nosso cinema, como a venda de sua biblioteca particular. Estabeleceu parcerias com outros ícones da História do Cinema Brasileiro como Humberto Mauro, Adhemar Gonzaga e Mário Peixoto. Infelizmente, nosso país não lhe deu o valor reconhecido (como ocorre na maioria das vezes) e ela morreu nova, desgostosa e doente. Seus restos mortais jazem lá no cemitério São João Batista e são visitados por mim todos os anos, quando levo uma rosa vermelha a nossa diva, assim como também faço com outra Carmen, essa mais conhecida, a Miranda. Todos os anos, à beira de seu túmulo, renovo a minha promessa de zelar pela sua memória. Assim, tenho minha coleção particular de revistas antigas de cinema, fotos e livros onde ela está presente. Sem pessoas como Carmen Santos praticamente fazendo uma militância pelo cinema do Brasil, não teríamos chegado onde estamos, com um cinema agora reconhecido mundialmente e com prêmios internacionais em importantes festivais. Aqui rendo uma homenagem a essa grande mulher portuguesa, que adotou o Brasil como nação, não sendo tão reconhecida infelizmente por nosso país. É apenas uma pequena homenagem, mas muito apaixonada de um fã que não teve a oportunidade de conhecê-la pessoalmente que, mesmo assim, a cultua com muito fervor...