O
Exterminador Do Futuro: Gênesis. Novos Rumos Para Uma Velha História.
E saiu o tão esperado
“Exterminador do Futuro: Gênesis”. Arnold Schwarznegger está de volta com o
robô que tanto sucesso fez lá na década de 1980. Um tanto recauchutado, é
verdade, mas não obsoleto. O filme é tudo aquilo que esperamos de um
“blockbuster” dessa natureza. Muita porrada, tiro e explosão, alimentados pelas
possibilidades infinitas do CGI. Mas o que conta aqui é o novo rumo dado para a
história, usando sempre o velho argumento da realidade paralela que surgiu com
a alteração do passado.
O filme começa no
futuro, no momento em que os humanos conseguem vencer a guerra com as máquinas,
controladas pelo maligno programa Skynet, que quer extirpar a raça humana da
Terra. Entretanto, antes de vencido, o Skynet enviará um de seus robôs para o
passado, com o objetivo de matar Sarah Connor, a mãe do líder da resistência
contra as máquinas, John Connor. Assim, John envia para o passado, mais
especificamente o ano de 1984, Kyle Reese, seu braço direito, para salvar Sarah
do exterminador mecânico. Até aí, tudo bem, as coisas estão meio parecidas com
a saga original. O problema será quando Kyle chegar ao ano de 1984, onde ele
encontrará uma realidade bem diferente da que lhe foi contada por John. E aí,
para não estragar o texto com spoilers, só vou dizer que Kyle terá que pagar um
dobrado para salvar Sarah e ele nem sabe que é o pai de John e que estará
marcado para morrer. Mas será que nessa realidade alternativa as coisas
acontecerão do mesmo jeito?
O grande atrativo do
filme realmente é a forma como a história é recontada usando a argumentação da
realidade paralela. Só para dar um pequeno e rápido spoiler, podemos presenciar
o exterminador mais “velho” (o tecido humano que reveste a máquina envelhece)
saindo no braço com o exterminador de 1984. O filme também faz uma crítica
velada ao uso intenso de celulares, tablets e aplicativos da vida de forma
excessiva, já que Sarah e Kyle fazem uma incursão pelo ano de 2017, e se dá a
entender que o Skynet encontrou o território perfeito para se disseminar em
máquinas totalmente conectadas como são as de hoje. Além de Schwarznegger, não
podemos deixar de mencionar a grata surpresa de J. K. Simmons fazendo o papel
do policial O’Brien, que vai sacar a viagem no tempo de Sarah e Kyle. Só é pena
que ele tenha atuado como um coadjuvante que apareceu muito pouco, fazendo um
papel bem periférico. De qualquer forma, tivemos seu talento em algumas
passagens da película.
É uma pena que não se
possa dizer muito mais coisas aqui, sob pena de se estragar a surpresa do
filme. Mas a reinvenção de “Exterminador do Futuro” tornou esse filme digno da
franquia, depois de um terceiro filme bem fraquinho, feito já há uns bons anos.
Assim, vale a pena dar uma conferida nessa película, mais pela forma nova com
que se aborda a história do que pelos espetáculos pirotécnicos e violentos. Um
blockbuster que é diversão garantida e não é uma proposta apelativa de resgatar
uma franquia.
Cartaz do filme
Um exterminador mais simpático
John (direita) manda Kyle para o passado
Os robôs de metal líquido não faltaram
O exterminador de 1984
Uma Sarah Connor parecidinha com a original
Um robô que "envelhece" sem se tornar obsoleto
Kyle e Sarah tentar deter o Skynet
Os tiros de sempre...
... aliados a muitas cenas de ação.
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