Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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terça-feira, 7 de julho de 2015

Resenha de Filme - O Exterminador do Futuro: Gênesis

O Exterminador Do Futuro: Gênesis. Novos Rumos Para Uma Velha História.
E saiu o tão esperado “Exterminador do Futuro: Gênesis”. Arnold Schwarznegger está de volta com o robô que tanto sucesso fez lá na década de 1980. Um tanto recauchutado, é verdade, mas não obsoleto. O filme é tudo aquilo que esperamos de um “blockbuster” dessa natureza. Muita porrada, tiro e explosão, alimentados pelas possibilidades infinitas do CGI. Mas o que conta aqui é o novo rumo dado para a história, usando sempre o velho argumento da realidade paralela que surgiu com a alteração do passado.
O filme começa no futuro, no momento em que os humanos conseguem vencer a guerra com as máquinas, controladas pelo maligno programa Skynet, que quer extirpar a raça humana da Terra. Entretanto, antes de vencido, o Skynet enviará um de seus robôs para o passado, com o objetivo de matar Sarah Connor, a mãe do líder da resistência contra as máquinas, John Connor. Assim, John envia para o passado, mais especificamente o ano de 1984, Kyle Reese, seu braço direito, para salvar Sarah do exterminador mecânico. Até aí, tudo bem, as coisas estão meio parecidas com a saga original. O problema será quando Kyle chegar ao ano de 1984, onde ele encontrará uma realidade bem diferente da que lhe foi contada por John. E aí, para não estragar o texto com spoilers, só vou dizer que Kyle terá que pagar um dobrado para salvar Sarah e ele nem sabe que é o pai de John e que estará marcado para morrer. Mas será que nessa realidade alternativa as coisas acontecerão do mesmo jeito?
O grande atrativo do filme realmente é a forma como a história é recontada usando a argumentação da realidade paralela. Só para dar um pequeno e rápido spoiler, podemos presenciar o exterminador mais “velho” (o tecido humano que reveste a máquina envelhece) saindo no braço com o exterminador de 1984. O filme também faz uma crítica velada ao uso intenso de celulares, tablets e aplicativos da vida de forma excessiva, já que Sarah e Kyle fazem uma incursão pelo ano de 2017, e se dá a entender que o Skynet encontrou o território perfeito para se disseminar em máquinas totalmente conectadas como são as de hoje. Além de Schwarznegger, não podemos deixar de mencionar a grata surpresa de J. K. Simmons fazendo o papel do policial O’Brien, que vai sacar a viagem no tempo de Sarah e Kyle. Só é pena que ele tenha atuado como um coadjuvante que apareceu muito pouco, fazendo um papel bem periférico. De qualquer forma, tivemos seu talento em algumas passagens da película.

É uma pena que não se possa dizer muito mais coisas aqui, sob pena de se estragar a surpresa do filme. Mas a reinvenção de “Exterminador do Futuro” tornou esse filme digno da franquia, depois de um terceiro filme bem fraquinho, feito já há uns bons anos. Assim, vale a pena dar uma conferida nessa película, mais pela forma nova com que se aborda a história do que pelos espetáculos pirotécnicos e violentos. Um blockbuster que é diversão garantida e não é uma proposta apelativa de resgatar uma franquia.

Cartaz do filme

Um exterminador mais simpático

John (direita) manda Kyle para o passado

Os robôs de metal líquido não faltaram

O exterminador de 1984

Uma Sarah Connor parecidinha com a original

Um robô que "envelhece" sem se tornar obsoleto

Kyle e Sarah tentar deter o Skynet

Os tiros de sempre...

... aliados a muitas cenas de ação.




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