Meu
Verão Na Provença. Filme Fofo Superfamília.
Uma interessante produção
francesa. “Meu Verão na Provença” é um daqueles filmes fofinhos de família,
misturando comédia com drama. Alguns acham tal estilo de filme um tanto xarope.
Outros gostam mais. Depende muito do gosto do freguês. De qualquer forma, é um
entretenimento levinho que distrai sua cabeça e emociona, apesar dos clichês óbvios.
Vemos aqui a história
de Paul (interpretado pelo sempre bom Jean Reno), um proprietário rural que
produz azeite a partir de suas oliveiras, e que teve um desgosto em sua vida.
Sua filha abandonou os estudos e a casa para viver um grande amor. E, desde então,
pai e filha não se falaram mais. Após 17 anos de casamento, sua filha se
separou e precisou fazer uma viagem, deixando os filhos nas mãos da avó Irene
(interpretada por Anna Galiena). Dois adolescentes, Adrien (interpretado por
Hugo Dessioux) e Léa (interpretado por Chloé Jouannet) e o pequeno caçula e
surdo-mudo Théo (interpretado por Lukas Pelissier). Os netos parisienses nunca
viram o avô e agora eles vão conhecê-lo. Obviamente, será um choque entre o
modo de vida do campo do avô e o modo de vida urbano e tecnológico dos netos. A
convivência inicialmente será muito difícil, mas gradativamente haverá uma aproximação,
não sem antes presenciarmos muitos percalços e situações engraçadas.
Como já dito acima, é
uma comédia dramática superfamília, muito existente também em Hollywood. O grande
atrativo é, obviamente, o talento de Jean Reno, um ator que sempre nos brinda
com boas interpretações. Mas é curioso também perceber como o filme mergulha
nas tradições culturais dos povos rurais do interior da França e de suas visões
de mundo. Podemos presenciar festas típicas, corridas de touros, uma vida mais
simples e prosaica numa localidade onde todos se conhecem, como se o vilarejo
fosse uma grande família. E todo o estranhamento provocado nos netos por não conhecerem
tal estilo de vida. A trilha sonora do filme é mais um atrativo, onde um rock sessentão
aparece com grande força, já que o vovô e a vovó estiveram em Woodstock. Aliás,
à medida que o avô e os netos se conhecem melhor, detalhes do passado de Paul e
Irene se revelam, o que torna a película ainda mais interessante.
De todos os relacionamentos
do filme, talvez o mais terno seja entre o avô Paul e o neto Théo. Enquanto que
o avô mostra detalhes da vida do campo como irrigar hortas e chocar ovos, o
pequeno Théo, com sua alegria, singeleza e inocência cativava o avô ao
ensiná-lo a linguagem de sinais.
Assim, “Meu Verão na
Provença”, se é um filme que não alça voos maiores, ainda assim nos diverte,
entretém e emociona, prendendo nossa atenção do início ao fim e nos deixando
com a alma levinha ao final da sessão. Vale a pena dar uma conferida para
distrair a cuca e esquecer os problemas cotidianos.
Cartaz do filme
Paul, um vovô casca grossa...
Netos adolescentes parisienses. Situação de conflito...
O caçula surdo-mudo descobre um novo mundo
Afetuosidade entre o avô e o netinho caçula
Com antigos amigos, Paul recorda o passado
Diversão com as tradições rurais locais...
Ensinando a vida no campo
Vovô e vovó terão que lidar juntos com os netinhos...
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