Toque
De Mestre. Suspense E Boa Música.
Um filme básico de
entretenimento, muito parecido com o “Por Um Fio”, onde Colin Ferrell ficava,
dentro de uma cabine telefônica em plena Nova York, sob a mira de um franco
atirador. Só que, dessa vez, é Elijah Wood que está sob a mira de um assassino
em pleno concerto onde ele executa peças dificílimas ao piano. Suspense com bom
fundo musical. Boa diversão num filme mediano.
Vemos aqui a história
de Tom Selznick (interpretado por Wood), um menino prodígio pianista que meteu
os pés pelas mãos ao executar em um concerto peças musicais extremamente
complicadas. Cinco anos depois, ele volta a ação, estimulado por sua esposa, a
atriz Emma Selznick (interpretada por Kerry Bishé). Tom ainda se sente muito
inseguro, mas aceita a empreitada. No palco, percebe que sua partitura está
cheia de mensagens dizendo que, se ele errar uma nota, morrerá. Logo, irá
perceber a mira laser da arma que está escondida na plateia passeando por seu
corpo. De forma inusitada, consegue um contato com seu algoz através de uma
escuta que ele acha em suas coisas no camarim. E aí começa todo um jogo de gato
e rato onde até a esposa de Tom será ameaçada. Tudo isso com apenas Tom
percebendo o que realmente acontece. O que o franco atirador realmente quer
(interpretado por John Cusack) é uma chave que está presa dentro do piano tocado
por Tom, que dará acesso a uma fortuna escondida por um antigo mentor de Tom,
Patrick. O piano era de Patrick e somente Tom poderia tocar quatro compassos
específicos que liberariam a chave. A questão que fica no filme é: Tom tocará
ou não os compassos? O suspense fica para o final.
O que mais nos chama a
atenção é a conversa de Tom com o atirador num ponto eletrônico onde Tom
escutava, mas não víamos onde ele falava, numa forma de contato meio esquisita
(até o próprio Tom estranhou tamanha extravagância!!!). Tom executava as peças
mais difíceis do mundo enquanto conversava numa boa com um assassino que
ameaçava a sua vida e a de sua esposa. Sei lá, pareceu algo meio sem lógica,
pois se ele já estava nervoso antes do concerto por poder errar uma nota,
imagine o grau de nervosismo com um fuzil apontado para ele e sua esposa? Não
dá para bater altos papos dessa forma. Mas Tom conversou, e muito...
Entretanto, o que
realmente é mais lamentável foi só escutar a voz de John Cusack e não vê-lo
atuar por mais tempo no filme. Ele só fez uma aparição ao final e poderia ter
tido mais presença no filme. Ator de cinema bom não deve ter somente a voz
utilizada. Cusack foi subaproveitado.
Dessa forma, “Toque de
Mestre” até distrai e diverte, mas não é lá grande coisa... teve umas velhinhas
na sala que esculacharam o filme ao final...
Cartaz do Filme.
Um Elijah Wood
assustado...
O pianista e a mira
laser...
Uma assustada Emma ao final...
John Cusack.
Subaproveitado...
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