Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Resenha de Filme - Guerra nas Estrelas, Episódio VII (Terceira Parte)

Vamos dar sequência a mais algumas reflexões sobre o Episódio VII. Como falamos da Starkiller, podemos também mencionar uma característica até certo ponto irritante de J. J. Abrams. O homem é um iconoclasta e não se importa muito em destruir certas referências dos filmes em que mete a mão. Em “Jornada nas Estrelas”, que, diga-se de passagem, Abrams fez um grande estrago, já presenciamos a destruição de Vulcano. Não satisfeito, Abrams agora no Episódio VII não só destrói a sede da República (talvez uma referência à destruição de Alderaan) como ainda mata Han Solo! A morte do contrabandista ainda pode ser compreensível, pois Harrison Ford já não é jovem, de repente pode ter sido um pedido do próprio ator para não se perpetuar na saga, etc. (na trilogia clássica, Ford nunca dava a certeza de que queria continuar a fazer os filmes). Mas destruir a sede da República foi um pouco demais. Me pareceu inicialmente que o planeta Coruscant havia sido destruído. Mas uma fonte altamente confiável (leia-se Henrique Granado) me disse que, na novelização do Episódio VII ficou claro que, depois da queda do Império, a sede da Nova República ficou itinerante. E, de qualquer forma, o Senado foi destruído. Confesso que não gosto muito dessa destruição de referências que o diretor de “Lost” realiza. Fazendo um trocadilho infame, Abrams deve estar meio “perdido” quando faz isso. Notemos que, tanto na destruição de Vulcano quanto na destruição da sede da República, há pessoas assistindo da superfície de outro planeta, olhando resignadas para a explosão do mundo em si.
Falemos, agora, da segunda virtude do filme, o uso de elementos do Universo Expandido. Confesso que não tenho uma carga de leitura suficiente para uma análise mais aprofundada. Eu tenho lido os lançamentos da Aleph, acima de tudo. E pude identificar no filme coisas que estavam descritas no livro “Provação”, de Troy Denning, que se passa cerca de quarenta anos depois de “O Retorno de Jedi”. A que mais chama a atenção é o fato de que Han Solo e Leia tiveram um casal de filhos gêmeos, Jacen e Jaina, sendo que Jacen se tornou um cavaleiro jedi sombrio e Jaina, uma jedi do lado da luz. Jaina, inclusive, chega a matar Jacen. Pois bem, no filme também temos Kylo Ren, filho de Solo e Leia, que passou para o lado sombrio, aliciado por Snoke. E temos Rey, que mostrou saber tudo da Millenium Falcon, a ponto de falar sobre detalhes da nave simultaneamente com Solo. Outro fato que merece destaque é que a mocinha tem certas habilidades jedi que ainda não estão bem exploradas. Rey seria filha de Leia e Solo? Rey seria irmã de Ren? A sonoridade dos nomes ajuda bastante nessa hipótese. Mas como eu tenho visto muitas especulações nas redes sociais (onde até Rey seria filha de Luke!), prefiro lançar somente essa dúvida no ar. Dando mais outro elemento: por que Leia abraçou Rey efusivamente quando a viu pela primeira vez no filme? E os olhares de Solo à moça, quando ela falava da quantidade do verde de um mundo ou quando ela escalava as paredes da Starkiller? À propósito, a questão do olhar nesse filme é algo um tanto quanto atraente e intrigante. Mas deixarei essa discussão mais para o final.
O uso da chamada hora-padrão (existem muitos planetas na galáxia e é necessário estabelecer uma contagem de tempo padrão que sirva de referência a todos) e as noções de núcleo e orla exterior, presentes no Universo Expandido, são também citados no filme e são referências muito bem vindas.
Um parágrafo rápido para citar os efeitos especiais. Nunca devemos nos esquecer de que “Guerra nas Estrelas” fundou essa nova era do cinema em que os efeitos especiais são uma atração de destaque. E, dessa vez, podemos dizer que eles também ocuparam um papel relevante, principalmente nas cenas em que as naves espaciais interagiam com a natureza dos planetas, quer dizer, os X-wings voando sobre as superfícies de lagos e levantando aquela água toda. Aquilo foi show! A mesclagem entre as batalhas aéreas de caças com os combates de solo foram igualmente originais e estimulantes. Esses foram pontos altamente positivos do filme e uma prova de, mais uma vez, “Guerra nas Estrelas” usar os efeitos especiais num tom inovador.
E o Kylo Ren? Bom vilão? Até certo ponto. Em primeiro lugar, para quê aquele capacete de Pato Donald cromado? Só para dar medo? Só para lembrar de Darth Vader? Eu sou um dos defensores da ideia de que o capacete poderia ser aposentado no Episódio VIII. Adam Driver tem um corpo elegante e esguio, não precisando daquela máscara ridícula. Que fique o rosto do ator exposto mesmo. Isso pode trabalhar mais possibilidades dramáticas. Outra coisa: o personagem dá muito piti e mostra descontrole emocional. Alguns fãs lembram da impetuosidade de Anakin nisso. Vamos ver se isso será também corrigido pelo tempo, até porque Snoke disse que seu treinamento ainda deveria ser completado. É até engraçado, mas não pega bem a um vilão sair destruindo tudo em acessos de raiva toda a hora. Passa a ficar ridículo para um personagem considerado sério. Quando me lembro na hora do combate de sabre de luz com Rey que ele ficava dando socos no próprio peito... que constrangedor!!! Entretanto, um detalhe muito legal que existe nesse personagem é que, assim como em Luke havia uma tentação para se passar para o lado sombrio, em Ren há a tentação inversa, ou seja, a de se passar para o lado “de luz” da força. E ele é submetido a essa tentação até porque não completou o seu treinamento. Ren terá outra importância básica no filme, pois ele era aprendiz de Luke Skywalker e, ao ser aliciado por Snoke e passar para o lado sombrio, o velho cavaleiro jedi desistiu de restaurar a Ordem Jedi, sentiu-se culpado por todo o desastre ocorrido e iniciou seu autoexílio, quando ele irá, nas palavras de Solo, talvez procurar o primeiro templo Jedi. Ainda, ficou uma outra questão: o que são os “Cavaleiros de Ren”, citados por Snoke?

No próximo artigo, continuaremos nossas reflexões sobre o Episódio VII, conversando sobre o Líder Snoke, Finn e Rey. Até lá!

Um diretor que destrói planetas...

Mais uma vez os efeitos especiais surpreenderam...

Quem é Rey?

Alguém tire a máscara desse homem!!!!




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