Transformers,
A Era Da Extinção. Carrões E Robobos.
Mais um filmaço na
área. “Transformers, A Era da Extinção”, de Michael Bay, é um grande filme
porque tem 165 minutos. Somente por isso. Pois o grosso dessa película é um
emaranhado de efeitos especiais de computação gráfica, onde carros e caminhões
travestidos de robôs se digladiam e demolem tudo o que veem pela frente. Tem
uma hora que cansa e até irrita tantos efeitos especiais numa velocidade tão
alta que é quase imperceptível aos olhos. E isso num filme de quase três horas
de duração! O motivo dessa pancadaria toda é o fato de que os humanos acham que
os transformers são uma ameaça ao planeta e todos devem ser atacados, inclusive
os antigos aliados autobots que, obviamente, ficam contrariados com isso. Para
piorar a situação, uma grande empresa americana, liderada por Joshua Joyce
(interpretado por Stanley Tucci), uma espécie de arremedo de Steve Jobs (até nos
trejeitos!), começa a montar transformers com material de decepticons mortos.
Ou seja, esses transformers “made in Earth” são o cão chupando manga e saem do
controle. O governo dos Estados Unidos também tem seus robozões, que caçam os
autobots. Assim, os seguidores do líder Optimus vão ter muita dor de cabeça
nesse filme. Obviamente, um punhado de humanos vai ajudar os autobots, que
estão muito bolados com toda a trairagem de nossa espécie. E, desta vez, o
fazendeiro texano e inventor de fundo de quintal Cade Yeager (interpretado por
Mark Wahlberg) será o eleito para desenterrar o líder Optimus de um cinema
abandonado e reativá-lo. Se não tem mais a Megan Fox, agora tem Nicola Peltz,
que faz a filha de Cade, Tessa, seguindo a linha de adolescentes filezinho, que
são uma apologia a pedofilia. Pelo menos há um paizão texano coruja na
retaguarda, que estranha o namorado da moça, o piloto de corridas de rali Shane
(risos). Pronto, esses são os protagonistas humanos. O resto, um emaranhado de
violência gratuita e de plasticidade muito duvidosa, disponível em qualquer videogame, havendo alguns lances
ridículos como os transformers dinossauros (?!?!?!?) e os robozões botarem óleo
de carro pela boca, quando são golpeados mortalmente por uma lâmina cortante,
uma rajada de balas, ou até, quem sabe, um míssil. Ou seja, o sangue do robô é
óleo. Sei não, mas isso me lembra o Herbie dos filmezinhos da Disney lá na minha
já longínqua infância, quando ele sujava a perna da calça dos humanos
indesejáveis com óleo e o fusquinha número 53 ainda saía buzinando de deboche. O
que o óleo seria nesse caso?
Bom, já deu para
perceber que não dá para salvar muita coisa desse filme. E, para acabar com
essa discussão, sou mais o desenho que passava na Globo em meados dos anos...
90? Acho que é isso. Se você gosta de muitos efeitos especiais, talvez goste do
filme. Mas confesso que não estou muito otimista... De bom mesmo, só os autobots,
quando estão travestidos de carrões e caminhões, esses sim, muito bonitos,
junto com a Tessa, obviamente...
Cartaz do filme. Líder
Optimus impondo respeito.
Credo!
Mark Wahlberg, o único
ator top de linha.
Líder Optimus em
combate.
Líder Optimus. Assim é
bem melhor.
Bumble Bee em batalha.
Bumble Bee.
Bunble Bee com upgrade.
Tessa. Essa não precisa
de upgrade.
Saudades da Megan...
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