Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Resenha de Filme - Bistrô Romantique

Bistrô Romantique. Não Vá Se Estiver Com Fome.
Um restaurante lá na Bélgica, no dia dos namorados. Várias historinhas pessoais ocorrendo de forma paralela. E, na cozinha, muita comida requintada sendo preparada. Entradas, pratos principais, sobremesas. Ah, não esqueça o vinho, ele não pode estar com gosto de rolha. Temos aí delineado, em linhas gerais, o bom filme “Bistrô Romantique”, dirigido por Joël Vanhoebrouck e produzido em 2012, só agora em nossas telas. Uma comédia leve como os pratos do filme, mas com tons de drama. A sobremesa fica a sua escolha. Tem framboesa, se quiser.
O simpático restaurante é dirigido pelo casal de irmãos Pascaline (interpretada por Sara de Roo) e Ângelo (interpretado por Axel Daeseleire). A noite do dia dos namorados é especial, e somente casais são recebidos. Mas eis que chega um antigo amor de Pascaline, Frank (interpretado por Koen De Bouw), que a havia abandonado vinte e três anos antes e agora aparece do nada para levá-la para a viagem de seus sonhos a Buenos Aires, que eles fariam quando eram jovens. Isso já é suficiente para a cozinha ficar em polvorosa, com brigas entre os dois irmãos. Mas o filme não fica somente nesse núcleo. Ao longo das mesas, várias historinhas paralelas ocorrem, umas com mais destaque, outras com menos. Há o casal maduro em crise, onde o marido que não dá atenção à esposa e é sem noção está perturbado pela possibilidade de traição da mulher; há o casal do homem muito velho, pretenso enólogo perante à ninfetinha; há o jovem casal com altos níveis de libido; há o funcionário público inseguro que vislumbra a mulher de seus sonhos num encontro marcado pela internet, que toda hora se recolhe ao toiellet para falar com sua própria imagem no espelho, onde sua imagem é impetuosa, vigorosa, segura de si e só quer sexo e o funcionário é inseguro e romântico; há a moça que foi traída pelo marido e pela melhor amiga, que já sofre há sete anos e é confortada pelo garçom, que insiste que ela deve levar a vida adiante; é há a fofinha filha de Ângelo, muito apegada à tia Pascaline. Não podemos nos esquecer da belíssima Ingrid (interpretada por Anemone Valcke, mas ela não mandou dar um chute no nosso traseiro), que trabalha na cozinha, sendo um verdadeiro deleite culinário! Mulher bonita no cinema é sempre um prato cheio! Todas as histórias têm um andamento paralelo e nenhuma tem mais destaque que a outra, inclusive a de Pascaline que, teoricamente deveria ser a mais enfocada, por tratar-se da protagonista. A comédia e o drama transitavam nessas pequenas narrativas, sendo que, em algumas, como a do casal maduro em crise, os ápices cômicos e dramáticos eram mais intensos. Já a jovem deprimida tinha uma história mais triste. E a do rapaz inseguro, a comédia dava mais o tom. Aliás, o ator que interpreta Walter, esse funcionário público inseguro (Mathijs Scheepers) teve excelente atuação, fazendo papéis muito díspares (o jovem tímido e o homem cheio de si).

Assim, “Bistrô Romantique”, apesar do nome totalmente francês, é uma produção belga de dar água na boca, na beleza das comidas, na beleza das mulheres, no bom gosto e requinte de boas histórias contadas, em pequenas doses homeopáticas como os mais finos pratos. Nada de feijoadas pesadas.

 Elegante cartaz do filme


Os irmãos Ãngelo e Pascaline.


Frank. Antes tarde do que nunca


Aparando as arestas do passado.


 Mia, a garota depressiva e o garçom Lesley. Bom núcleo dramático.


A bela Ingrid e o ajudante de cozinha apaixonado.


Misturando vinhos para sumir o gosto da rolha.


Walter, o rapaz inseguro


E a mulher de seus sonhos



Esposa deprimida



E o marido sem noção



Vai um vinhozinho aí?

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