Gangues
De Tóquio. O Hip Hop Do Japonês Doido.
Abram alas para todo o
exotismo do mundo no Festival do Rio 2014!!!! Chegou “Gangues de Tóquio” para bagunçar
todo o coreto!!! Imaginem um filme japonês recheado de canções de hip hop sobre
um submundo da capital japonesa, com gangues das mais variadas matizes e cores.
É isso que vemos nesse muito doido filme japonês, onde passagens hilárias não faltam.
O filme também é uma explosão de sensualidade, onde japonesas esguias com seios
fartos aparecem de forma recorrente. Não nos podemos esquecer de que a trama também
é regada a muita, muita violência. Ah, e como não podia deixar de ser, muitas
cenas de luta, com direito até a uma virgem com pinta de Sailor Moon,
acompanhada de seu fiel escudeiro, um garotinho que adora comer frutas,
sobretudo maçãs.
As gangues são violentas,
com exceção de uma, que prega a paz e o amor. Isso irrita profundamente Mera, o
líder louro e musculoso de uma gangue e capanga principal de Buppa, um vilão
para lá de escatológico e muito engraçado, cujo terno é feito de um pano que
lembra as cortinas da casa da minha avó. Mera irá buscar a vingança contra um
dos membros da gangue pacifista, cujas diferenças começaram numa... sauna (?!?!)
O motivo disso? Só vendo o filme. É insano demais para ser dito aqui. Com relação
a virgenzinha, ela é filha de um sacerdote que vive na Europa e que precisa de
virgens para serem sacrificadas num ritual, tendo a sua cabeça posta a prêmio
por Buppa, que também irá comandar um ataque contra todas as gangues. Elas precisarão
se unir para conter o ataque de Buppa. E aí o pau quebra feio no filme. A computação
gráfica tosca ajuda em alguns momentos como o tanque de uma gangue que passeia
pelas ruas bombardeando letreiros de neon, ou um grande ventilador de aço de
Buppa, que sai simplesmente sugando e desintegrando as pessoas. Kill Bill perde
feio. Há, inclusive, alusões a esse filme e a Bruce Lee.
Essa história muito
doida e engraçada é inspirada num mangá. Dá para perceber que foi uma produção
bem cara, cheia de enfeites, figurinos e balangandãs. Mas, realmente, o filme é
muito bobinho, para não dizer ridículo. É ideal para ataques incontidos de
gargalhadas de tão esculachada que é a coisa. Como comédia, é altamente
recomendável. Mas o filme também pode ser enquadrado no gênero musical. Foi uma
forma no mínimo inusitada de curtir os últimos dias do festival. Vale a pena
conhecer esse filme, que é um exemplo vivo do que a porralouquice cultural
japonesa pode fazer.
Cartaz do Filme
Personagens para lá de exóticos
Mera, um dos vilões.
Cenas de luta com direito a espadas de samurai digladiando com tacos de baseball.
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