Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Resenha de Filme - Os Vingadores.A Era de Ultron


Os Vingadores, A Era De Ultron. Super Heróis Em Cheque.
E saiu a tão esperada sequência de “Os Vingadores”. “A Era de Ultron” é mais um filme a sofrer com a chamada “maldição das sequências”, ou seja, dificilmente uma continuação é melhor que o primeiro filme. De qualquer forma, não é um filme de se jogar fora. Ele tem tudo aquilo com que já estamos acostumados: muitas cenas de ação regadas a toneladas de efeitos especiais, cimentadas pelo bom humor visto também no primeiro filme. Mas talvez não haja grandes novidades, pois já tivemos três filmes do Homem de Ferro, dois filmes do Capitão América, dois do Thor, dois do Hulk, além do primeiro filme dos vingadores, ou seja, uma verdadeira overdose desses personagens da Marvel. Será que já deu no saco? Para os fãs de carteirinha da Marvel, provavelmente não. Mas ficou aquela impressão de que já vimos muito daquilo em outras oportunidades.
Apesar dessa impressão, o filme não é de se jogar fora. O que podemos dizer que há de original nesse filme? O questionamento da ética dos Vingadores, sobretudo pelas atitudes de Tony Stark. O grande empresário e cientista decide por conta própria e sem perguntar a nenhum de seus colegas (com exceção de Bruce Banner, que embarca na conversa de Stark) criar uma inteligência artificial que defendesse o planeta de perigosas ameaças alienígenas. Assim, Ultron é gerado. Mas um bugzinho miserável faz essa nova entidade entender que a paz mundial passa pela destruição dos vingadores, assim como passa pela extinção da própria espécie humana. O mais curioso é que essa entidade consegue viajar pelas conexões da internet e, por mais que ele seja destruído fisicamente (Ultron vai arrumar um corpo mecânico para dar suas voltinhas apocalípticas por aí), a inteligência artificial sempre volta para a rede para ressurgir em outro lugar, não sendo destruído definitivamente. Obviamente, os super heróis colegas de Stark vão ficar revoltados. Cabe dizer que Stark tomou essa atitude depois de sofrer o ataque da Feiticeira Escarlate, que provoca alucinações em suas vítimas. Stark viu todos os seus colegas mortos e acreditou que isso foi mais uma premonição do que uma alucinação. Para piorar a situação, o filme dos Vingadores ficou bem queimado quando Hulk, também tomado pelas alucinações da Feiticeira Escarlate, destruiu boa parte da cidade de Nova York, principalmente depois que ele começou uma batalha com o Homem de Ferro, armado de Verônica, uma super armadura que era páreo para o Hulk. Assim, com a autoestima lá embaixo, o grupo de heróis vai ter que lutar contra o exército de Ultron, que também desenvolve, usando tecido humano, uma nova inteligência artificial, ainda mais poderosa.
A atitude meio que megalomaníaca e inconsequente de Stark vai provocar desentendimentos entre o grupo, onde o Capitão América se mostrará o mais desapontado. De qualquer forma, Stark se redime ao se arriscar novamente e terminar a geração do “filho de Ultron” que, para a sorte dos super heróis, ficou do lado dos humanos. Mas até a gestação da nova inteligência artificial não foi feita sem um stress entre os vingadores, onde tivemos a oportunidade de vê-los saindo no braço.
Outro elemento interessante foi o “affair” entre Bruce Banner e a Viúva Negra. A personagem durona era a que acalmava o monstro verde e tinha diálogos digamos interessantes com o calmo doutor. Mas Banner jogava na defensiva, já que acreditava que não poderia dar um futuro estável para a moça.
Dessa forma, se “Vingadores, A Era de Ultron” parece reproduzir uma fórmula um tanto desgastada, o filme ainda apresenta alguns atrativos, sendo o principal a questão ética envolvida em torno das atitudes de Stark que, na sua busca pela paz mundial, acabou criando uma tremenda dor de cabeça. O mais assustador é que a inteligência artificial Ultron tinha algumas características de Stark, algo que a entidade negava categoricamente. A criatura rechaçava totalmente seu criador e queria destruí-lo, lembrando um pouco os parricídios do teatro expressionista alemão do início do século passado, guardadas, obviamente, as devidas proporções. Vale a pena dar uma conferida, pois o filme não deixa de ser uma diversão garantida.

Cartaz do filme.



Desta vez, o Homem de Ferro pisou na bola. Não sobrou muito dela...



Capitão América e Thor, desapontados com Stark...



Não façam isso!!!!



Um vilão criado pelos heróis...






 
Verônica, uma armadura iradíssima!!!


Irmãozinhos espevitados...



Calmante para Hulk...



Sem as armaduras...





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