Esta semana vamos lembrar de um importante artista brasileiro, de tendência exprressionista: Oswaldo Goeldi. Esse artista foi um dos maiores nomes da xilogravura no país, uma técnica que faz a impressão dos quadros a partir de madeira talhada. Ele trabalha magistralmente as cores em suas obras, sempre com o preto predominando, assim como temas melancólicos e mórbidos. Seguem algumas de suas obras e a biografia de sempre da Wikipédia:
Oswaldo Goeldi
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Osvaldo Goeldi(Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1895 – Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1961) foi um desenhista, ilustrador, gravador e professor brasileiro.
Biografia
Filho do cientista suíço Emilio Augusto Goeldi. Com apenas 1 ano de idade, muda-se com a família para Belém, Pará, onde vivem até 1905, quando se transferem para Berna, Suíça. Aos 20 anos ingressa no curso de engenharia da Escola Politécnica, em Zurique, mas não o conclui. Em 1917, matricula-se na Ecole des Arts et Métiers [Escola de Artes e Ofícios], em Genebra, porém abandona o curso por julgá-lo demasiado acadêmico. A seguir, passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 - 1950) e Henri van Muyden (1860 - s.d.). No mesmo ano, realiza a primeira exposição individual, em Berna, na Galeria Wyss, quando conhece a obra de Alfred Kubin (1877 - 1959), sua grande influência artística, com quem se corresponde por vários anos. Em 1919, fixa-se no Rio de Janeiro e passa a trabalhar como ilustrador nas revistas Para Todos, Leitura Para Todos e Ilustração Brasileira. Dois anos depois, realiza sua primeira individual no Brasil, no saguão do Liceu de Artes e Ofícios.
Em 1923, conhece Ricardo Bampi, que o inicia na xilogravura. Na década de 1930, lança o álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi, com introdução de Manuel Bandeira (1884 - 1968), faz desenhos e gravuras para periódicos e livros, como Cobra Norato, de Raul Bopp (1898 - 1984), publicado em 1937, com suas primeiras xilogravuras coloridas. Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas de Dostoievski, publicadas pela Editora José Olympio. Em 1955, inicia a carreira de professor, na Escolinha de Arte do Brasil, e, em 1955, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura. Em 1995, o Centro Cultural Banco do Brasil realiza exposição comemorativa do centenário do seu nascimento, no Rio de Janeiro.
Nasceu no Rio, porém, até os seis anos de idade viveu em Belém, acompanhando o pai que dirigia o Museu Paraense Emílio Goeldi. Dos seis aos 24 anos viveu na Suíça. No período da Primeira Guerra Mundial abandonou o curso da Escola Politécnica para se matricular, em 1917, no Liceu de Artes e Ofícios, em Genebra. No mesmo ano realizou sua primeira exposição individual em Berna, época em que conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, que se tornou seu mentor artístico. Em 1919 retornou ao Rio de Janeiro e realizou outra exposição, na qual conheceu Álvaro Moreyra, Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Ronald de Carvalho e Di Cavalcanti. A partir dessa época tornou-se ilustrador de revistas.
A partir de 1923 dedicou-se intensamente à xilogravura e fez ilustrações para revistas, livros e periódicos. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza, em 1950, e ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951. Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1956 foi realizada sua primeira retrospectiva, no MAM-SP. A obra de Goeldi já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Todo o acervo do artista hoje é preservado e catalogado pela Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e pelo Projeto Goeldi.Gravador, desenhista, ilustrador e professor, Oswaldo Goeldi nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1895. Logo após seu nascimento e até os seis anos de idade, Goeldi morou em Belém (PA) com seus pais, Adelina Meyer Goeldi e Emilio Augusto Goeldi. Seu pai, renomado zoólogo e naturalista suiço, deu nome a uma das mais importantes instituições de Belém, da qual foi diretor: o Museu Paraense Emílio Goeldi, sempre voltado à pesquisa e vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que, desde sua fundação, em 1866, concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia.
Oswaldo Goeldi viveu na Suíça até o falecimento de seu pai. Depois disso, abandonou o curso na Escola Politécnica para se matricular na École des Art et Métiers. Decepcionado com a escola, passou a ter aulas com Serge Pahnke e Henri Van Muyden. Em 1917 realizou sua primeira exposição individual em Berna (Suíça), quando conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, seu mentor artístico.
Na mesma época tornou-se amigo de Hermann Kümmerly, com quem fez suas primeiras litografias. De volta ao Brasil, em 1919, executou trabalhos como ilustrador. Dois anos depois, ao expor no saguão do Liceu de Artes e Ofícios, aproximou-se de pessoas interessadas na renovação da arte, como a Semana de 1922. A partir de 1923, dedicou-se intensamente à xilogravura que conheceu com Ricardo Bampi.
Fez trabalhos para revistas, livros e periódicos. Em 1930, lançou o álbum "Dez Gravuras em Madeira", prefaciado por Manuel Bandeira e cuja venda permitiu seu retorno à Europa, onde expôs novamente em Berna e em Berlim. Por volta de 1932, retornou ao Brasil e começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza em 1950. Ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951.
Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos, passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1956, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi realizada sua primeira retrospectiva. Sua obra já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Hoje, Goeldi é venerado no meio artístico e suas obras são matérias de referência no campo da gravura no mundo todo.Nas imagens urbanas criadas por Oswaldo Goeldi há uma atmosfera de solidão profunda. Figuras humanas se perdem em ruas, becos e praças mal iluminadas de cidades indiferentes à presença de cada um. Há também em suas gravuras uma atmosfera dominada pelo escuro, só rompido pela luz branca filtrada ou por pequenas superfícies de cor. Em seu imaginário, pescadores, peixes e o mar protagonizam cenas que denotam uma solidão profunda. Suas xilogravuras são emblemáticas do conflito do ser humano e uma das melhores tradições da arte brasileira. Os trabalhos de Goeldi estiveram presentes na Bienal de São Paulo, em quase todas as décadas sendo um dos mais expostos, em toda a história da mostra paulista.
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