Inferno.
Fazendo Uma Limpezinha.
Tom Hanks está de volta
mais uma vez. Como é bom ver um grande talento do cinema trabalhando bastante e
deixando sua carreira cada vez mais prolífica. Só que, desta vez, ele faz um
personagem que já interpretou outras duas vezes: o conhecido Dr. Robert
Langdon, personagem de Dan Brown, dos não menos conhecidos livros “O Código da
Vinci” e “Anjos e Demônios”. Essas duas histórias foram adaptadas para o cinema
e, obviamente, o terceiro livro da série, “Inferno”, também foi parar nas
telonas, requisitando mais uma vez os serviços de Hanks. E o homem veio bem
acompanhado no elenco: Felicity Jones, Omar Sy, Irrfan Khan e Sidse Babett
Knudsen. Isso sem falar da direção de, simplesmente, Ron Howard, que já nos
brindou com filmaços como “Uma Mente Brilhante”, “Rush”, “Apollo 13” e os próprios
“Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”.
Neste filme, Robert
Langdon terá que desvendar uma conspiração orquestrada por um milionário
tresloucado, Bertrand Zobrist (interpretado por Ben Foster), que defendia a
ideia de que a humanidade estaria extinta em poucas décadas em virtude da superpopulação
mundial. Qual seria, então, a solução? Lançar um vírus letal que dizimasse boa
parte da humanidade, matando os pecadores, ao bom estilo do inferno de Dante Alighieri,
aquele de deu a noção de Inferno que
cultura ocidental tem hoje. Mas nosso milionário piradinho se suicida no
início do filme depois de sofrer uma perseguição. E Langdon está no hospital
com um traumatismo craniano e sem memória. Ele é atendido pela médica Sienna
Brooks (interpretada por Felicity Jones), que o salva de ser morto por uma
policial. Sem saber o que está acontecendo, Langdon foge com a médica e
precisa, ao mesmo tempo, saber o que aconteceu com ele e evitar que um vírus
acabe com a metade da humanidade. Ufa, que dia cheio!
O grande barato desses filmes inspirados nas
boas histórias de Dan Brown é que podemos presenciar, na medida certa, vários
elementos que prendem muito a nossa atenção. Em primeiríssimo lugar, temos aqui
um blockbuster de ação. Só que esse não é um filme de ação comum, pois Langdon
é perseguido por um monte de pessoas, mas ele simplesmente não se lembra de quem
são os mocinhos e os bandidos. E, com toda a sua destreza em decifrar enigmas,
ele vai descobrindo quem é quem ao longo da película, junto com o público. É bem
interessante notar como esses filmes em que o personagem protagonista não tem
conhecimento de uma situação pregressa e descobre isso aos poucos faz com que a
ligação entre o personagem e o público fique mais íntima. Compartilhamos com o
protagonista as descobertas, surpresas e decepções, o que torna o filme mais
delicioso, e abraçamos assim o personagem muito mais facilmente. A forma como são
montados os enigmas e a busca pelas soluções é algo muito instigante nesse
filme, ainda mais porque o pano de fundo é de uma nobreza extrema: a cultura europeia
renascentista. É muito estimulante você desvendar, junto com o protagonista,
enigmas que tenham como elementos Leonardo da Vinci ou Dante Alighieri. E algumas
informações de cultura geral vêm como brinde, como a origem do termo “quarentena”,
por exemplo. Isso sem falar nas lindas locações usadas no filme, como Veneza,
Istambul, Budapeste e Florença.
Assim, “Inferno” é mais
um filmaço em que Tom Hanks participa, baseado numa história de um grande
escritor, que é Dan Brown, e dirigido por um grande diretor, que é Ron Howard. Esse
é garantido e vale muito a pena que você saia de casa para pegar um cineminha à
tarde. Programa imperdível! E não deixe de ver o trailer após as fotos.
Cartaz do Filme
Robert Langdon está de volta!!!
Um suicídio...
Quem são os mocinhos ou os bandidos?
Dante Alighieri, um personagem ilustre.
A verdadeira máscara mortuária de Dante.
Ron Howard e Omar Sy
Ron Howard, Tom Hanks e Felicity Jones.
Me parece muito interessante os filmes por que são muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Inferno imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do atriz Felicity Jones, uma atriz muito comprometida. Eu a vi recentemente em 7 Minutos Depois Da Meia Noite. É uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.
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