Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Resenha do Filme "Os Miseráveis"


De tirar lágrimas dos olhos. É o que se pode dizer de "Os Miseráveis", filme que estreou neste fim de semana e que também tem indicações ao Oscar. A fantástica obra de Victor Hugo vem agora em versão musical. Os musicais, infelizmente, fazem parte de um gênero em extinção. Por isso, quando aparece um, é bom ir ver correndo. Todo mundo se lembra do sucesso de "Moulin Rouge". Com "Os Miseráveis", ocorre o mesmo. O filme é praticamente todo musicado, assim como foi em "Moulin Rouge" e ao contrário dos filmes musicais mais antigos, onde uma história com um enredo bobinho era salpicada de geniais números de música e dança (Fred Astaire, Gene Kelly  Frank Sinatra não me deixam mentir), em "Os Miseráveis" a história nada tem de bobinha. O clássico da literatura universal fala da saga de um homem pobre (Jean Valjean, interpretado por Hugh Jackman) que é condenado a anos de prisão por roubar um pão para dar de comer a sua família. Ele é perseguido praticamente por toda a sua vida pelo perverso inspetor Javert (interpretado por Russell Crowe). Após ser acolhido por um padre, refaz sua vida e vira um dono de uma fábrica onde tabalha Fantine (interpretada por uma maravilhosa Anne Hathaway). Esta é demitida da fábrica após uma fofoca entre as empregadas e é obrigada a se prostituir. Sua filha Cosette está nas mãos de um casal de estalajadeiros (interpretados pelos ótimos Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter) para quem Fantine manda dinheiro para o sustento da filha. Valjean descobre a empregada no meretrício e a retira dali, prometendo cuidar de Cosette para uma moribunda Fantine. Com isso, Valjean e Cosette atravessam o período conturbado da França no século 19, coalhado de revoltas populares, além da perseguição implacável de Javert. A vantagem do musical sobre os demais filmes é a de que ele exige mais do talento dos atores, pois eles devem também mostrar seus dotes de cantor. E, podemos dizer aqui que Hugh Jackman não foi nada mal, melhor que Crowe, que pareceu um pouco mais travado, talvez pela sisudez de seu personagem, embora ele tenha tido bons momentos no filme. Mas quem deu um banho foi Anne Hathaway. Ela deixou todo mundo no chinelo!!! A forma com que ela cantou sua dor e sofrimento foi de uma profundidade memorável!!! E o ponto alto do filme, sem menor sombra de dúvida. O filme, portanto, trabalhou muito bem uma história tocante com muita emoção, carinho e a sensação no espectador de que ele viu um excelente filme, daqueles que depois você quer comprar o DVD para tê-lo e ver quando quiser. O filme não é um mero objeto de consumo e enretenimento. É uma obra-prima.

Cotação: Super legal!!!

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