quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Resenhas de Filmes (14/02)

Tainá, a Origem

Muito fofo. É a melhor síntese de "Tainá, a origem". O terceiro filme da indiazinha agora fala de seu nascimento e infância, marcada pela proteção de sua mãe a árvore que é a mãe de todas as árvores da floresta. Tainá vem justamente de uma linhagem de índias que protegem essa árvore. Só que um espírito maligno quer destruir essa árvore para acabar com toda a floresta amazônica. E aí a pequena índia entra em ação para defender o meio ambiente mais uma vez. Tudo isso com a ajuda de papagaios, macacos, araras e outros animais da floresta que falam com ela o tempo todo. Tainá também conta com a ajuda de um indiozinho e de uma menininha da cidade, neta de um arqueólogo que tem o mapa que localiza a grande árvore (interpretado por Nuno Leal Maia). O filme repete a fórmula dos anteriores, criando várias situações engraçadas entre criancinhas e animais silvestres e levando a mensagem (até muito direta desta vez) da importância da defesa do meio ambiente para as crianças. Índios como mocinhos e homens brancos inescrupulosos como bandidos... talvez realmente a melhor forma de se ver as coisas... é muito legal ver tais mensagens sendo levadas ao público infantil, num país tão cheio de injustiças sociais.... a única coisa a se lamentar foi o aproveitamento um tanto baixo de Gracindo Júnior e Nuno Leal Maia, os carros chefes do elenco...

Cotação: Super-Legal!!!!

Fogo Contra Fogo.
Bruce Willis, um coadjuvante com ares de espectador privilegiado. Esse é o melhor resumo do "thriller" de ação "Fogo contra Fogo". O filme conta a história de um bombeiro (interpretado por Josh Duhamel) que presencia um duplo homicídio numa loja de conveniência feito por uma gang de neonazistas. O bombeiro escapa de ser morto, mas é obrigado a entrar para o programa de proteção a testemunha, mudando de nome e de vida. O bombeiro se envolve com uma policial e uma ligação de celular entre os dois rastreada pelos neonazistas faz com que nosso simpático casal sofra um atentado, o que fere a policial e provoca a separação dos dois. Depois de uma ameaça do chefe neonazista ao bombeiro, este assume um gesto tresloucado e diz que vai matar a gang toda. Aí, o filme se torna aquilo que todo mundio já sabe: muito tiro, porrada, torturas, homicídios e outras situações ultraviolentas. Um filme para desopilar o fígado de você, cidadão, que está doido de vontade de meter a mão na cara de alguém (acredito que não sejam poucos). Catarse pueril básica.Ah, e tudo observado a distância pelo tenente de polícia interpretado por Bruce Willis. Seu personagem estava tão preguiçoso no filme que ele quebrou a cara de só um capanga neonazistsa... unzinho só.... até a barba estava por fazer, um horror (as preguiças do filme da Tainá estavam bem mais frenéticas). O final, de tão previsível que é, não merece nem ser contado aqui... veja para desopilar o fígado, meu amigo, só para isso...

Cotação: Regular

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