Será que ele vai me pregar mais uma peça?
Ou dessa vez ficarei feliz à beça?
Só espero sair da inércia
e cumprir as famosas resoluções!
Cuidar da saúde, emagrecer, enriquecer são minhas intenções.
As mesmas dos anos passados
e, por mim, esquecidas sem abalos.
Confesso que, às vezes tenho medo
do que está por vir.
Será que a morte virá cedo?
Será que da tristeza não poderei fugir?
O futuro incerto
é um tormento, decerto.
Sinto que, para não agonizar,
tenho que fazer o tempo parar.
Mas os tempos vindouros
também podem trazer louros:
o carinho dos amigos,
a distância dos inimigos,
a brisa das mudanças,
que traz novas esperanças.
A realização das almas,
para a intelectualidade, muitas palmas.
Após tantas relfexões
tiro algumas conclusões.
Não é o futuro que nos define.
Não é o destino que nos restringe.
Nossos próprios atos
é que devem ser sensatos
para as mudanças buscar
e dos fantasmas do passado escapar.
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