Alfredo Volpi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alfredo Volpi
| |
Nome completo
|
Alfredo Volpi
|
Nascimento
| |
Morte
| |
Nacionalidade
| |
Ocupação
| |
Influências
| |
Prêmios
| |
Movimento estético
|
Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.[1][2]
História
Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.[1][2]
Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).
Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.
Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.[1]
Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, e. 1956]].
Não pertenceu oficialmente ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.[1][2]
Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927).[3]
Referências
- ↑ a b c d Alfredo Volpi, Pintor brasileiro. UOL Educação. Página visitada em 3 de agosto de 2012.
- ↑ a b c Alfredo Volpi. Portal São Francisco. Página visitada em 3 de agosto de 2012.
- ↑ Imigrante italiano, Alfredo Volpi foi pintor de paredes e operário antes de se consagrar como um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil. Revista E, SESC São Paulo. Página visitada em 3 de agosto de 2012.
Bibliografia
- Livro Alfredo Volpi , editora Moderna , de Nereide Schilaro Santa Rosa , 1 edição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário