segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Guerreiro

Eu sou o guerreiro.
Luto por minha pátria.
Tudo o que importa é a minha terra,
minha cultura e meu povo.
O inimigo quer nos destruir.
Mas não vou deixar.
Quero destruir! Quero matar!
Aqueles que nos querem um fim dar.

Vou de cabeça erguida
ao campo de batalha.
Com um ímpeto de combate,
olhando nos olhos do inimigo,
para dar-lhe medo.
Mas também estou com medo.
Entretanto, não posso arrefecer!
O inimigo é que tem que me temer!

A batalha começa!
Mato um, dois, três, dez, mil!
Com minha metralhadora!
Não deixo um em pé!
Mas, de repente,
sinto falta de minha mãe,
de meu pai, de meus irmãos,
de minha amada...

Súbito, sinto uma pancada.
Caio ao chão.
Estou mortalmente ferido.
Não me resta muito tempo.
Olho para o céu negro.
Nunca mais verei minha mãe, meu pai, meus irmãos!
E minha amada não terá mais o casamento que queria comigo.
Ela se casará com outro homem e me esquecerá.

Esse é o preço de se defender a pátria...
Minha amada pátria!!!!!

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