Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!
Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Você Conhece Henri Matisse?

Esta semana vamos falar de Henri Matisse, pintor francês de estilo fovista. Seguem algumas de suas obras e a biografia de sempre extraída da Wikipédia...



Henri Matisse
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henri Matisse
Nome completo
Henri-Émile-Benoît Matisse
Nascimento
Morte
3 de novembro de 1954 (84 anos)
Cimiez
Nacionalidade
Ocupação

Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869Cimiez, 3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura.[1][2][3] Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa.[4] Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.

Biografia
Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau-Cambrésis, Nord, França, e cresceu em Bohain-en-Vermandois, Picardia, França, onde seus pais possuíam um negócio de sementes. Ele era o seu primeiro filho.
Em 1887, foi para Paris para estudar Direito, trabalhando como um administrador do tribunal de Le Cateau-Cambrésis depois de obter sua qualificação.
Começou a pintar em 1889, quando sua mãe lhe trouxe o material necessário durante um período de convalescência após um ataque de apendicite. Ele descobriu "uma espécie de paraíso", como ele mais tarde descreveu,[5] e decidiu tornar-se um artista, decepcionando profundamente seu pai.[6][7]
Em 1891, retornou a Paris para estudar arte na Academia Julian e tornou-se um aluno de William-Adolphe Bouguereau e Gustave Moreau. Inicialmente pintou naturezas-mortas e paisagens no tradicional estilo flamengo, no qual ele obteve proficiência razoável. Chardin foi um dos pintores mais admirados por Matisse. Como um estudante de arte, fez quatro cópias de pinturas de Chardin no Louvre.[8] Em 1896, exibiu cinco pinturas no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o estado comprou duas de suas pinturas.[9] O resultado permitiu o contato com Auguste Rodin e Camille Pisarro. Em Luxemburgo, a partir de 1897, começa a se interessar pelo impressionismo.
Em 1897 e 1898, visitou o pintor John Peter Russell na ilha Belle-Isle, na costa da Bretanha. Russell introduziu-o no impressionismo e mostrou-lhe o trabalho de Van Gogh (que tinha sido um bom amigo de Russell, mas era completamente desconhecido na época). O estilo de Matisse mudou completamente e ele diria mais tarde "Russell foi meu professor, e Russell explicou a teoria da cor para mim."[7]
Matisse mergulhou no trabalho dos outros e endividou-se comprando trabalhos de muitos dos pintores que admirava. O trabalho que pendurou e exibiu em sua casa incluía um busto de gesso feito por Rodin, um quadro de Gauguin, um desenho de Van Gogh e o mais importante, Três Banhistas, de Cézanne. Na percepção de Cézanne da estrutura e cor pictóricas Matisse encontrou sua principal inspiração.[10] Muitas de suas pinturas entre 1899 e 1905 fazem uso de uma técnica pontilhista adotada de Signac. Em 1898, foi para Londres para estudar a pintura de J. M. W. Turner e então partiu em uma viagem a Córsega.[10]
Com a modelo Caroline Joblau, ele teve uma filha, Marguerite, nascida em 1894. Em 1898 casou-se com Amélie Noellie Parayre; os dois educaram Margarida juntos e tiveram dois filhos, Jean (nascido em 1899) e Pierre (nascido em 1900). Marguerite frequentemente serviu como modelo para Matisse.
Em uma semana de passeio a Londres, conheceu a pintura de William Turner, que também viria a influenciá-lo, após conselho de Camille Pissarro.
Ele expôs em 1901 no Salão dos Independentes e participa pela primeira vez do Salão de Outono em 1903. Em exposição realizada em 1904 em Ambroise Vollard não obteve grande sucesso. No ano seguinte, juntamente com o grupo, expôs no salão de Paris, desta vez o grupo foi reconhecido como os fauves e Matisse como líder. Outra parte do público ficou escandalizada com as cores violentas e puras de suas obras.
Várias viagens, que seriam inspiradoras, foram feitas neste período. Ele visitou Argélia, Itália, Alemanha, Marrocos, Rússia, Estados Unidos e Taiti.
Desde 1904, Matisse trabalhou parte de cada ano no sul em Saint-Tropez e Collioure e mais tarde na Espanha e em Marrocos.
Em 1908 fundou a Academia Matisse para uma seleção cosmopolita de estudantes e publicou "Notas de um Pintor" onde estavam suas crenças artísticas. A academia foi paralisada em 1911.
Entre 1913 e 1917, fase que ele considerou mais importante[11], sua pintura era um pouco austera, com linhas retas e formas geométricas. Depois seu estilo ficou mais solto, figuras femininas e o interior foram seus principais temas, trabalhados em estilo livre e com cores decorativas.
Em 1916 e 1917, passou os invernos em Nice e depois decidiu ficar em Côte d'Azur, que ele considerou um paraíso, conforme está descrito em seus quadros.
Matisse conseguiu reputação internacional com exibições em Moscou, Berlim, Munique e Londres.
Em 1913, expôs em Nova Iorque ao lado de Marcel Duchamp e Francis Picabia, como representantes de uma precursora arte moderna.
Em 1919, recebeu atribuições de Ígor Stravinski e Serguei Diaguilev para desenhar os costumes e cenários de um balé apresentado em Londres.
Em 1927, organizou uma retrospectiva em Nova Iorque. De volta a Paris, trabalha na ilustração de um romance de James Joyce, Ulisses, aos quais deu as cores dos costumes dos balés russos de Monte Carlo.
Em 1941, adoentado por um câncer, foi hospitalizado em Lyon, onde os médicos deram a ele seis meses de vida. Sem poder viajar, utilizou experiências recolhidas em suas viagens para aperfeiçoar sua originalidade. Sua enfermeira, Monique Bourgeois, aceitou ser sua modelo. Nesse período, Matisse inventou a técnica de "desenho com tesoura", quando também implementou da série Jazz.
Em Vence, comuna da região de Provence-Alpes-Côte d'Azur e onde viveu já doente, trocou cerca de 1200 cartas com o escritor francês André Rouveyre[12]
Em 1945, fez uma grande retrospectiva no Salão de Outono, quando realizou trabalhos com tapeçaria inspirado pelo céu e mar da Polinésia Francesa.
Em 1952, inaugurou um museu em sua cidade natal.
Seu trabalho A tristeza do rei foi último auto-retrato.
Henri Matisse foi sepultado no cemitério de Cimies.
Estilo
O movimento entre a pintura e a escultura relaxava o artista[11].
Sua escultura era uma extensão da sua pintura, sua admissão pela arte primitiva estava mais aparente. Em alguns trabalhos ele explora o sólido, aspectos estruturais do corpo com um certo exagero a fim de alcançar uma clara expressão da forma.
Apesar de nunca ter se juntado aos Cubistas, sofreu algumas influências deste grupo.
Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas consequências.
Conhecido e reconhecido por sua vivacidade, as cores de Matisse continuaram mesmo após a sua morte, tanto que Les coucous, tapis bleu et rose foi avaliada em 32 milhões de euros[13].
Argan dizia que a arte de Matisse era feita para decorar a vida dos homens. Foi considerado o artista do século em que viveu. Em suas pinturas gostava de motivos repetitivos, usava formas curvas e cores variadas. Este inventou também a técnica do "desenho com tesoura".
Matisse começou com cores vibrantes e depois voltou-se para Cézanne, o qual admirava pelo estilo.
Matisse pensava que os artistas tinham que ter olhos de criança, sempre olhar como se fosse a primeira vez.
Segundo Régine Pernoud, Matisse "era um artista no sentido medieval do termo. Seu trabalho era muito simples, escolhido para exprimir o que ele mesmo sentia. Era um trabalhador sem obstinação. Em seus cadernos de trabalho, várias páginas têm apenas alguns riscos. (...) Finalmente, esses traços, reconhecíveis por todos, mostram de maneira evidente sua significação, o resultado de muitas horas de trabalho"[14].
Pablo Picasso o considerou seu maior rival, embora fosse seu amigo.
Principais obras
A tela Banhistas na margem de um rio do Instituto de Arte de Chicago foi considerada por Matisse a sua tela mais importante e que ele aperfeiçoou várias vezes[11].
Em Flores e Prato de Cerâmica, de 1913, o prato azulado flutua sobre flores que caem de um vaso[11].
Em Retrato de Yvonne Landsberg raspou arcos brancos em torno do "retrato" para marcar um aspecto ligeiramente ameaçador ao tema[11].
Referências
  1. Tate Modern: Matisse Picasso (em inglês). Tate.org.uk. Página visitada em 2010-02-13.
  2. Adrian Searle. Searle, Adrian, ''A momentous, tremendous exhibition'', The Guardian, Tuesday 7 de maio de 2002 (em inglês). Guardian. Página visitada em 2010-02-13.
  3. Trachtman, Paul, ''Matisse & Picasso'', Smithsonian, fevereiro 2003. Smithsonianmag.com. Página visitada em 2010-02-13.
  4. Wattenmaker, Richard J.; Distel, Anne, et al. (1993). Great French Paintings from the Barnes Foundation. New York: Alfred A. Knopf. ISBN 0-679-40963-7. p. 272
  5. Leymarie, Jean; Read, Herbert; Lieberman, William S.(1966), Henri Matisse, UCLA Art Council, p.9.
  6. Bärbel Küster. "Arbeiten und auf niemanden hören." Süddeutsche Zeitung, 6 de julho de 2007. (em alemão)
  7. a b The Unknown Matisse..., ABC Radio National, 8 de junho de 2005
  8. The Unknown Matisse: A Life of Henri Matisse, the Early Years, 1869-1908, Hilary Spurling p.86 accessed online 15 July 2007
  9. Henri and Pierre Matisse, Cosmopolis, No 2, January 1999
  10. a b Leymarie, Jean; Read, Herbert; Lieberman, William S. (1966), Henri Matisse, UCLA Art Council, p.10.
  11. a b c d e Exposição reúne 'quadros mais importantes' de Henri Matisse, 23 de março de 2010 (visitado em 24 de março de 2010).
  12. MATISSE, Henri; ROUVEYRE, André; FINSEN, Hanne. (2001). Leur correspondance représente plus de 1200 lettres. In: Matisse Rouveyre: correspondance. Flamarion
  13. Vente Saint Laurent-Bergé: un Matisse à 32 millions d'euros, prix record, 23 de fevereiro de 2009 (visitado em 24 de março de 2010).
  14. PERNOUD, Régine. (2001). Histoire et lumière. Cerf, p.51-52
Bibliografia
  • Alfred H. Barr, Jr., Matisse: His Art and His Public New York: The Museum of Modern Art, 1951. ISBN-10: 0870704699; ISBN-13: 978-0870704697.
  • F. Celdran, R.R. Vidal y Plana. Triangle : Henri Matisse - Georgette Agutte - Marcel Sembat Paris, Yvelinedition, 2007. ISBN 978-2-84668-131-5.
  • Raymond Escholier. Matisse. A Portrait of the Artist and the Man. London, Faber & Faber, 1960.
  • Lawrence Gowing. Matisse. New York, Oxford University Press, 1979. ISBN 0-19-520157-4.
  • David Lewis. "Matisse and Byzantium, or, Mechanization Takes Command" in Modernism/modernity, 16:1 (January 2009), 51-59.
  • Pierre Schneider. Matisse. New York, Rizzoli, 1984. ISBN 0-8478-0546-8.
  • Hilary Spurling. The Unknown Matisse: A Life of Henri Matisse, Vol. 1, 1869-1908. London, Hamish Hamilton Ltd, 1998. ISBN 0-679-43428-3.
  • Hilary Spurling. Matisse the Master: A Life of Henri Matisse, Vol. 2, The Conquest of Colour 1909 - 1954. London, Hamish Hamilton Ltd, 2005. ISBN 0-241-13339-4.
  • John Russell. Matisse, Father & Son, published by Harry N. Abrams, NYC. Copyright John Russell 1999, ISBN 0 81094378 6
  • Alastair Wright. Matisse and the Subject of Modernism Princeton, Princeton University Press, 2006. ISBN 0-691-11830-2.
  • Gaston Diehl, Henri Matisse. Matisse, Publicado pela Hyperion Press, 1953, 47 páginas
  • Henri Matisse. (1972). Écrits et propos sur l'art, texto, notas e index por Dominique Fourcade, Hermann]
  • Henri-Matisse. (1920). Elie Faure, Jules Romains, Charles Vildrac, Henri Matisse (1979), publicado pela G. Crès, 1975, 48 p.
  • Lawrence Gowing. (1986). Matisse, publicado pela Oxford University Press
  • Jean Guichard-Meili, Henri Matisse. (1986). Matisse, publicado pela Club France Loisirs
  • Gilles Néret. (1997). Matisse, Taschen, 256 p.
  • Barnes Foundation. (1993). De Cezanne à Matisse: chefs-d'œuvre de la Fondation Barnes, publicado pela Gallimard/Electa, 317 p.
  • Henri Matisse, André Rouveyre, Hanne Finsen. (2001). Matisse Rouveyre: correspondance, publicado pela Flammarion, 667 p.
  • René Percheron Christian Brouder. (2002). Matisse de la couleur à l'architecture, Citadelles et Mazenod
  • Jacqueline Duhême. (2009). Petite main chez Henri Matisse. Paris: Gallimard jeunesse, 64 p.
  • Hilary Spurling. (2001). Matisse inconnu 1869/1908 biographie, traduzido para o francês de Hilary Spurling, 510 p.
  • Hilary Spurling. (2005); Matisse le maître 1909/1954 biographie, traduzido para o francês de Hilary Spurling, 570 p.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Você Conhece Flávio de Carvalho?

Hoje vamos falar de outro grande artista modernista brasileiro: Flávio de Carvalho. Além de ser um espécie de "multimídia" de sua época, ele ficou conhecido por desfilar de saia e de atravessar uma procissão na contramão de chapéu, quase apanhando por isso. Notar a série em que ele retrata sua própria mãe morrendo....

Flávio de Carvalho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nome completo
Flávio de Resende Carvalho
Nascimento
Morte
4 de junho de 1973 (73 anos)
Valinhos
Nacionalidade
Obras notáveis
Casa da Fazenda Capuava
Flávio de Carvalho[1] é o nome artístico de Flavio de Rezende Carvalho (Barra Mansa, 10 de agosto de 1899Valinhos, 4 de junho de 1973). Flávio Carvalho foi um dos grandes nomes da geração modernista brasileira, atuando como arquiteto, engenheiro, cenógrafo, teatrólogo, pintor, desenhista, escritor, filósofo, performer, flashmobist, músico e outros rótulos.


 Biografia
Filho de família de muitas posses, pôde receber uma educação privilegiada na França (de 1911 a 1914) e na Inglaterra, onde freqüentou a Universidade de Durham. Em 1922, formou-se em engenharia civil. Ao mesmo tempo e na mesma universidade, fez seus estudos de belas artes.
Retornando ao Brasil, empregou-se como calculista na famosa firma de construção civil de Ramos de Azevedo (1924). Costumava andar seminu pelos corredores do escritório, isto é, só de short, o que, "para a época", era tido como um despudor inaceitável. Os demais proprietários e usuários de salas do edifício ficavam indignados e as senhoras finíssimas que ali circulavam tinham verdadeiros ataques histéricos, ao que Flavio não dava a menor importância. Revoltados, reuniram-se os inquilinos, redigindo um severo abaixo-assinado: o artista deveria urgentemente deixar o prédio. Flávio não apenas se recusou como terminantemente ainda afirmou: "Não vou sair daqui de jeito nenhum. Vocês só me tiram daqui a bala... mas vai ser difícil, porque vou instalar uma metralhadora em meu ateliê..." Inteirados de sua audácia e destemor, os reclamantes não tocaram mais no assunto mas algo lhes dizia que o artista blefara fragorosamente. Contudo, no dia seguinte, um destacado anúncio no Diário Popular fez com que houvesse um frêmito de pânico no velho edifício: "COMPRA-SE UMA METRALHADORA. TRATAR COM FLÁVIO DE CARVALHO NO INSTITUTO DE ENGENHARIA".
Ver também
Bibliografia
Ligações externas
Textos/documentos
  • CARVALHO, Flávio de Rezende. "Modernista Warchavchik". 1930. Diário da Noite, São Paulo, em 8 de julho de 1930. Republicado na Arte em Revista nº 4 (Arquitetura Nova), São Paulo, CEAC, agosto de 1980.
  • CARVALHO, Flávio de Rezende. "A Cidade do Homem Nu". 1930. IV Congresso Pan-Americano de Arquitetura e Urbanismo. Publicado no Diário da Noite, em 1 de julho de 1930. Republicado por Luiz Carlos Daher, Flávio de Carvalho: Arquitetura e Expressionismo, Ed. Projeto, São Paulo, 1982.
  • CARVALHO, Flávio de Rezende. "Uma Concepção da Cidade de Amanhã". 1930. Diário da Noite, São Paulo, em 17 de março de 1932. Reproduzido, em fac-símile, por Luiz Carlos Daher, Flávio de Carvalho e a Volúpia da Forma, Edição comemorativa MWM-IFK (MWM Motores Diesel Ltda. e Indústria de Freios Knorr Ltda.), São Paulo, 1984.
Referências
  1. Na grafia original, seu nome completo era Flavio de Rezende Carvalho.
  2. Flávio de Carvalho - o comedor de emoções, no Google Books.
 Outras referências